Bate e volta a Kutná Hora

Estátua de jesuíta e Igreja de Santa Bárbara vistos da via Barborská

Estátua de jesuíta e Igreja de Santa Bárbara vistos da via Barborská, em Kutná Hora

Nossa viagem pela Europa estava cada vez mais inesquecível. Eu, o Élcio e a Clarice completávamos nosso quinto dia em Praga, agraciados com muitos monumentos, comidas típicas, vinhos, cervejas e tratamento vip (viajante insultado em Praga). Dois dias antes, nossa jornada ficara ainda mais especial, quando matamos as saudades dos amigos Janaína e Lars, que vieram da Suécia só para nos encontrar (clique aqui e leia sobre nossa estadia em Praga).

Com o grupo completo, escolhemos um dia para visitar a histórica Kutná Hora, uma cidade localizada na região da Boêmia Central. No dia anterior à viagem, decidimos comprar o pacote pela internet. Recebemos essa indicação por meio de um folder encontrado na recepção do hotel. Embora tivesse sido muito em cima da hora, a reserva foi efetuada com sucesso. Entretanto, ao chegarmos à Praça da Cidade Velha (Staroměstské náměstí), ponto de partida da viagem em Praga, o guia nos informou que não havia gente suficiente para dar prosseguimento ao passeio. Ele nos devolveu o dinheiro ali mesmo e nos redirecionou para a empresa de passeios Red Umbrella. Não consigo achar o site dessa companhia para indicá-lo aqui no blog, mas certamente existem fôlderes dela espalhados pelos hotéis da cidade.

Dica - Fui e Vou Voltar - Alessandro PaivaSe você decidir ir a Kutná Hora, amigo turista, compre seu pacote com certa antecedência pela internet (24 horas são suficientes). Já que eu não consigo encontrar o endereço eletrônico da Red Umbrella em Praga, indico outras empresas que fazem o passeio, como a Free Prague Tours (www.walks.cz), cujo bilhete pode ser adquirido sem reserva e um pouco antes do início do passeio, no ponto de encontro localizado próximo ao Relógio Astronômico. O guia é identificado por uma sombrinha azul e amarela. Chegue ao ponto de encontro com, pelo menos, 10 minutos de antecedência. Existem também a Sandmans New Europe (www.newpraguetours.com), a Discover Prague Tours (www.discover-prague.com) e a Guía de Praga (www.guiadepraga.cz), esta com guias na língua portuguesa, perfeito para quem não fala inglês e nem espanhol. Para todas essas empresas, o passeio começa às 11h, partindo da Praça da Cidade Velha, geralmente às terças, quintas, sábados e domingos. No entanto, caso você não tenha contratado nenhuma delas e decida se arriscar comprando o passeio poucos minutos antes de partir, procure pelo guia da sombrinha vermelha (Red Umbrella). E se o guia for o americano Lann Davis, melhor ainda. O cara é sensacional! Encontramos com ele na esquina da rua Pařížská, de frente para a loja da Cartier.

Iniciamos a excursão partindo da rua Pařížská em uma caminhada um pouco frenética. Andamos em passos rápidos por alguns quarteirões até um restaurante, onde efetuamos o pagamento do passeio a Kutná Hora. Em seguida, caminhamos mais um bocado em direção à Hlavní nádraží, estação ferroviária de Praga, passando por algumas atrações como a já visitada Torre de Pólvora (Prašná brána) e a Sinagoga de Jerusalém (Jeruzalémská synagoga), com direito a breves explanações.

Sinagoga de Jerusalém (Jeruzalémská synagoga)

Sinagoga de Jerusalém (Jeruzalémská synagoga), ainda em Praga

Estação ferroviária de Praga (Hlavní nádraží)

Estação ferroviária de Praga (Hlavní nádraží)

Clarice e Élcio no trem para Kutná Hora

Clarice e Élcio no trem para Kutná Hora

Embarcamos em um trem até a estação principal de Kutná Hora (Kutná Hora hlavní nádraží). Lá, pegamos outro trem, que seguiu em um pequeno trecho por dentro da cidade até estação Kutná Hora-Sedlec‎, onde desembarcamos próximo à primeira atração: a Catedral da Assunção de Nossa Senhora e São João Batista (Kostel Nanebevzetí Panny Marie a svatého Jana Křtitele).

Catedral da Assunção de Nossa Senhora e São João Batista (Kostel Nanebevzetí Panny Marie a svatého Jana Křtitele)

Catedral da Assunção de Nossa Senhora e São João Batista

A catedral foi fundada em 1280 como parte de um monastério, sendo terminada 40 anos mais tarde. É o primeiro exemplo da arquitetura gótica na Boêmia, tombada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Não visitamos o interior da igreja, mas tivemos uma boa aula de história do lado de fora. A propósito, já contei que havia esquecido meu gorro em Praga? Contei também que ali fazia o maior frio da minha vida? E já mencionei que o frio me dá a maior vontade de ir ao banheiro? Pois é, esse mix de sensações não permitia que eu prestasse muita atenção nos relatos do Lann, que eram impecáveis. Tudo o que eu queria era um aparato para esquentar minhas orelhas e um mictório.

Dali, rumamos para o ponto alto daquele passeio – pelo menos na minha opinião: o Ossuário de Sedlec (Kostnice Sedlec). Está situado em uma pequena igreja católica, logo abaixo do Cemitério de Todos os Santos (Hřbitovní kostel Všech Svatých). Por mais macabro que pareça, o local não me causou nenhuma sensação desconfortável.

Cemitério de Todos os Santos

Cemitério de Todos os Santos

Candelabro, no Ossuário de Sedlec

Eu, Clarice, Élcio, Jana e Lars, debaixo do candelabro do Ossuário de Sedlec

Os ossos, provenientes de cerca de 70.000 esqueletos, adornam a capela num estilo sinistro, porém bem interessante. Aos poucos, aquele amontoado assustador passa a agradar aos olhos e a aguçar a imaginação dos visitantes. František Rint, o lúgubre artista responsável por aquelas obras de arte, criou peças decorativas como candelabros, guirlandas e colunas; construiu um brasão dos Schwarzenberg, família que encomendou aquela galeria sombria, e ainda assinou a exposição com um painel feito de alguns poucos restos mortais.

Brasão, no Ossuário de Sedlec

Brasão dos Schwarzenberg, no Ossuário de Sedlec

Painel com assinatura do artista František Rint, no Ossuário de Sedlec

Painel com assinatura de František Rint, no Ossuário de Sedlec

Ossuário de Sedlec

Ossuário de Sedlec

O Ossuário de Sedlec é atração obrigatória não somente em Kutná Hora, mas em toda a República Tcheca. Sensacional! De lá, pegamos um ônibus e fomos conhecer uma das construções mais impressionantes que eu já havia visto: a Igreja de Santa Bárbara (Chrám svaté Barbory), uma das igrejas góticas mais famosas da Europa Central, também tombada como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Igreja de Santa Bárbara

Igreja de Santa Bárbara

Assim que íamos nos aproximando da Santa Bárbara, o impacto causado pela sua beleza e grandiosidade ia aumentando. Era uma sensação especial, pois, geralmente, onde há um monumento desse calibre, o movimento no entorno é intenso. Contudo, ali era uma paz só. Esse contraste da magnitude da igreja com a calmaria das redondezas é algo inexplicável. Para tornar essa impressão ainda mais singular, o sol iluminava a fachada de uma forma tão suave que criava uma atmosfera de certa forma irreal. Mas era real, assim como o frio que rachava meu queixo.

Lateral da Igreja de Santa Bárbara

Lateral da Igreja de Santa Bárbara

O Lann reuniu o grupo de frente para a entrada principal da Santa Bárbara para algumas explicações históricas. Aquele momento foi o recorde de frio na minha passagem pela Terra. Estava difícil de me concentrar no que o guia falava. Em um certo ponto, ele precisou interromper seus relatos, porque também estava rachando os dentes. Foi quando pediu para que nos recolhêssemos em um canto lateral da igreja, onde havia menos vento.

A construção da Santa Bárbara iniciou-se em 1388 e, devido a várias interrupções, foi concluída somente em 1905. Seu interior é espetacular, com destaque para o órgão de tubos, para a decoração do teto e para os afrescos, estes parcialmente preservados.

Teto e órgão de tubos da Igreja de Santa Bárbara

Teto e órgão de tubos da Igreja de Santa Bárbara

Decoração no interior da Igreja Santa Bárbara

Decoração no interior da Igreja de Santa Bárbara

Santa Bárbara (Bárbara de Nicomédia) é a padroeira dos mineiros, algo bem apropriado para Kutná Hora. Em meados do século XIII, a cidade era responsável por um terço de toda a prata europeia, sendo, naquela época, a mais rica da República Tcheca.

Deixamos o interior da igreja e seguimos em uma caminhada pela Barborská, uma via que ladeia o Colégio Jesuíta (Jezuitská kolej). Seu percurso é ornado por treze estátuas de jesuítas, esculpidas pelo artista František Baugut. A vista dali é fenomenal!

Via Barborská

Via Barborská

Rio Vrchlice visto da Barboská

Rio Vrchlice visto da Barboská

Rosto do poeta tcheco Jaroslav Vrchlický, esculpido na pedra, a 160 m da Barboská

Rosto do poeta tcheco Jaroslav Vrchlický, esculpido na pedra, a 160 m da Barboská

Igreja de São Tiago vista da Barboská

Igreja de São Tiago vista da Barboská

Via Barboská

Via Barboská

Seguimos pela Barborská, passando diante do Hrádek, edifício que abriga o Museu da Mineração de Prata. Infelizmente, esse museu não funciona de dezembro a março, portanto não pudemos visitá-lo. A exposição oferece um passeio por suas minas e pelos seus seis pavimentos sob a terra. Dali, caminhamos mais um pouquinho e paramos para um almoço no V Ruthardce, um restaurante muito bacana no estilo medieval, onde a comida estava muito boa e barata.

Restaurante V Ruthardce

Restaurante V Ruthardce

Prato servido no restaurante V Ruthardce

Prato servido no restaurante V Ruthardce

O atendimento estava excelente, mas, como vinha acontecendo na República Tcheca, a excelência acontecia até o momento de pagar da conta. O Élcio foi o primeiro a acertar sua parte e um dos raros do grupo que deu uma gorjeta. A garçonete, além de esquecer do agrado do meu amigo, esqueceu também de que ele havia pagado a conta. No momento em que deixávamos o restaurante, ela veio toda sisuda atrás de nós, cobrando pelo almoço. Depois de uns cinco minutos de discussão e algumas testemunhas, conseguimos deixar o local. Ui!

Do almoço, seguimos para a Fonte de Pedra (Kamenná kašna), uma pequena, porém belíssima construção no estilo gótico tardio, localizada no encontro das ruas Husova e Rejskova. Construída em 1493, essa fonte de 4 metros de altura abastecia as imediações quando o suprimento de água era cortado devido às atividades mineradoras da prata.

Fonte de Pedra

Fonte de Pedra

Da fonte, descemos a Husova até a rua Šultysova, onde está localizada uma coluna barroca de 1715, também esculpida pelo artista jesuíta František Baugut. A obra chama-se Coluna da Virgem Maria Imaculada (Morový sloup Panny Marie Neposkvrněné), e foi concebida em homenagem aos mais de mil mortos pela praga de 1713.

Coluna da Virgem Maria Imaculada

Coluna da Virgem Maria Imaculada

Da breve visita à coluna, continuamos pela Husova até a Praça Palacky (Palackého náměstí), onde viramos à esquerda na rua 28. října, chegando à Praça Havlicek (Havlíčkovo náměstí). Ali está localizada o Tribunal Italiano (Vlašský dvůr).

Praça Palacky

Praça Palacky

Tribunal Italiano

Tribunal Italiano

Originalmente, o Tribunal Italiano foi a sede da Casa da Moeda de Praga. Tinha esse nome por causa dos italianos vanguardistas da cunhagem. Atualmente, o edifício abriga um museu. Visitamos somente seu pátio central.

Pátio central do Tribunal Italiano

Pátio central do Tribunal Italiano

Dali, descemos pela Praça Havlicek. No final da rua, precisamente na Praça Janské (Jánské náměstí), há um prédio amarelo muito bonito, cuja inscrição na fachada diz “São Venceslau, duque da terra Tcheca”. Infelizmente, não me lembro o que era, embora o guia tivesse explicado muito bem.

Prédio com a inscrição  , na Praça Havlicek

Prédio com a inscrição “São Venceslau, duque da terra Tcheca”, na Praça Havlicek

Por fim, dirigimo-nos à estação de trem Kutná Hora město‎, que nos levou até a estação principal, onde embarcamos de volta a Praga.

Estação Kutná Hora město

Estação Kutná Hora město

Deixamos de visitar muita coisa interessante em Kutná Hora, pois o passeio foi bem corrido. Essa é uma das desvantagens de se embarcar em uma excursão, pois os horários são rígidos e o turista não tem como explorar os lugares além daquilo que está proposto no pacote. E o que menos contribuiu para a eficácia do passeio foi o horário da partida: começamos a viagem muito tarde, às 11h. Se a excursão tivesse saído mais cedo, teria sido bem mais proveitoso. Enfim, de que estou reclamando? Afinal, poderíamos ter ido por conta própria. Entretanto, ao pesquisar sobre isso na internet, não achamos as sugestões muito precisas. E ainda bem que fomos de excursão, porque se tivéssemos ido por conta própria, certamente não saberíamos como nos deslocar na cidade. Fatalmente deixaríamos de visitar mais da metade das atrações. Como não havíamos pesquisado com antecedência, qualquer passeio por Kutná Hora sem rumo definido teria sido um desastre.

Dica - Fui e Vou Voltar - Alessandro PaivaPorém, amigo turista, acredito estar apto a sugerir uma ida por conta própria a Kutná Hora. Antes de mais nada, é importante que você planeje seu roteiro. Arrume um mapa e defina com antecedência as atrações que pretende visitar na cidade. Se quiser, clique aqui para acessar o mapa do Google em que marquei as minhas sugestões de atrações. Você também pode clicar aqui para baixar um mapa fornecido pelo site http://www.kutnahora.cz. Com sua viagem planejada, acorde bem cedo e vá à estação principal de Praga (Praha hlavní nádraží). Os trens para Kutná Hora saem de hora em hora, a partir das 5 da matina, dependendo do dia. Embarque no primeiro trem. A viagem dura em torno de uma hora. Em Kutná Hora, você irá desembarcar na estação principal (Kutná Hora hlavní nádraží). Ali, pegue o trem urbano que sai a cada 30 minutos até a estação Kutná Hora-Sedlec. Essa viagem dura apenas 5 minutos. Ao descer do trem, siga, conforme relatei no nosso passeio, até a Catedral da Assunção de Nossa Senhora e São João Batista (Kostel Nanebevzetí Panny Marie a svatého Jana Křtitele). Em seguida, suba pela rua Zámecká até o Ossuário de Sedlec (Kostnice Sedlec). Depois de visitar o ossuário, pegue um táxi até a Igreja de Santa Bárbara (Chrám svaté Barbory). Eu poderia indicar o ônibus, como na nossa excursão, mas acho complicado. Além de que o táxi não vai custar caro. Se o motorista não falar nada de inglês, escreva “Chrám svaté Barbory” num papel e mostre a ele. Depois de visitar a igreja, siga a pé, iniciando a caminhada pela Barborská, explorando o restante das atrações, que estão bem próximas umas das outras. Nesse trajeto, sugiro as visitas à Capela de Corpus Christi (Kaple Božího těla); ao Colégio Jesuíta (Jezuitská kolej); ao Museu da Mineração de Prata Hradek (Hrádek – České muzeum stříbra); à Fonte de Pedra (Kamenná kašna); à Igreja de São João de Nepomuceno (Kostel svatého Jana Nepomuckého); à Casa de Pedra – Museu da Prata (Kamenný dům – České muzeum stříbra); ao Convento das Ursulinas (Klášter řádu svatého Voršily); à Coluna da Virgem Maria Imaculada (Morový sloup Panny Marie Neposkvrněné); à Igreja de São Tiago (Kostel svatého Jakuba); ao Tribunal Italiano (Vlašský dvůr), e, por fim, à Igreja de Nossa Senhora Na Náměti (Kostel Matky Boží Na Náměti). Procure sempre ir em direção à estação Kutná Hora město, que fica na rua Nádraží, no final da rua Sokolská. Ali, você irá pegar um trem até a estação principal, onde embarcará de volta para Praga.

No final dessa pequena viagem, você terá certeza de que é um pecado ir a Praga e não dar uma esticada até Kutná Hora.

Fui e vou voltar - Alessandro Paiva

contato@fuievouvoltar.com

Sobre Alessandro Paiva

A graphic designer who loves cocktail and travelling. Check my cocktail blog at pourmesamis.com, my travelling blog at fuievouvoltar.com and my graphic design portfolio at www.alessandropaiva.com.

Um Comentário

  1. Olá Alessandro!
    Kutna Hora eh muito legal mesmo… Tem um clima bucólico muito interessante e o ossuario eh uma atracão no mínimo inusitada, além de sinistra. Acho imperdível pra quem visita Praga… Eu fui por conta própria e achei muito tranquilo.
    Seguimos a pé até o Ossuario de Sedlec e de lá pegamos uma Van com um carinha que estava de plantão por lá caçando turistas. Acho q dei sorte, pq a cidade estava vazia… O cara falava inglês perfeitamente, cobrou preço justo (não lembro quanto) e pagamos apenas na volta.
    Ele nos levou até o centro e marcamos o retorno em frente ao “italian court” no fim do dia e ele ainda deu umas opções diferentes de horário de volta.

    Foi bem tranquilo…

    Abraço,
    Alessandro Batalha

    • Alessandro Paiva

      Hum, xará, essa van é boa, hem! Fica essa dica aqui, então! E com certeza vocês devem ter visto muito mais coisas que a gente. Nossa excursão foi beeeem corrida. Posta lá no Batalhas Pelo Mundo pra gente ver :-).

      Abraço e muito obrigado pelos comentários. Ah, aproveitando, eu fiquei de colocar um link para seu blog e acabei esquecendo. Atualizei minha página e coloquei seu blog lá. Está muito bom, parabéns!

  2. Berenice

    Muito boa sua página, parabéns. Estou indo com minha neta para Praga e que iria saber se valia a pena ir a Kutns Hora. Obrigada

    • Alessandro Paiva

      Com certeza, Berenice! Kutná Hora é linda, além de que fica próximo a Praga.

      Obrigado pelo comentário e uma excelente viagem para vocês 🙂

  3. Pingback: Kutná Hora: entre o macabro e o bucólico, um bate-volta imperdível a 1h de Praga | Batalhas pelo mundo

  4. Pedro L. Signore

    https://redumbrellatours.wordpress.com/category/prague/

    Acho que é este o site da Red Umbrella

  5. Artur

    Boa dia Alessandro. Quero aproveitar para agradecer as suas dicas, pois foram preciosas para a visita a esta linda cidade. Fui por conta propria e a viagem de comboio ficou por cerca de 6euros ida+volta. Merece a pena e é um descanço ao buliço de Praga
    Muito obrigado

    • Alessandro Paiva

      Oi, Artur! Eu é que agradeço! Que bom que sua viagem deu certo. Obrigado também por atualizar os valores, assim os leitores podem ter uma noção de quanto fica o passeio.

      Abraço!

  6. Eduardo de Carvalho

    Olá pessoal, td bem ? . . . estou aqui em Leipzig e vou dar uma corrida até Praga e Kutná Hora em um fds de 4 dias . . . poderiam me sugerir hospedagem em Praga e um pqno roteiro . . . estou de carro, então Kutná Hora vou fazer igual a vcs, em um dia . . . grato, Eduardo

    • Alessandro Paiva

      Olá, Eduardo! Seu tempo em Praga é curto, então terá de focar nas principais atrações. Sugiro que você escolha dentre os lugares onde estivemos e faça uma seleção. O que você não pode deixar de conhecer é o complexo do Castelo de Praga, a Ponte Carlos, as praças da Cidade Velha e Venceslau, Vyšehrad, a igreja Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa (onde está o menino Jesus de Praga), o bairro de Malá Strana e, se tiver tempo, a Colina de Petřín. Verifique no mapa do Google (final do post) essas localidades e tente otimizar seu tempo. Quanto ao hotel, ficamos em uma um pouco caro, pois éramos três pessoas num quarto só. Não sei te indicar um nome, mas pesquise no booking.com ou hoteis.com e procure por um na Cidade Velha (Staré Město), ponto mais central de Praga para os turistas.

      Abraço e ótima viagem!

      • Eduardo de Carvalho

        . . . olá Alessandro, obrigado pelas dicas ! . . . na volta, postarei algo sobre a viagem !

        abraço, Eduardo

  7. Vanusia Lopes De Almeida

    Alessandro, não deveria ter lido essa sua postagem….rs… Praga sempre foi um dos lugares de que mais tinha vontade de conhecer, e assim o fiz em julho de 2013, fiquei na cidade por cerca de 5, flanei como sonhava há tempo pela cidade velha, meio sem rumo, visitei vários lugares, dos mais indicados aos desconhecidos, fiz até a loucura de pegar o tram e me permitir ir até Praga 10, 11…. mas advinha, não fui a Kutná Hora, Pois é preciso voltar!!! Obrigada pela descrição detalhada.

    • Alessandro Paiva

      Oi, Vanusia!!! Muito obrigado pela visita ao blog 🙂 Pois é, você vai ter que voltar à República Tcheca! Motivos não faltam! E além de Kutná Hora, tem um monte de cidade bacana para se conhecer no país. Depois dê uma pesquisada na internet, aí você vai a esses lugares e me conta 🙂

      Abraço!

  8. Estenio Mercante

    Olá Alessandro,
    Adoramos suas dicas… Gostaria de saber: vale a pena dormir um dia em Kutná Hora?
    Também gostamos de viajar, temos um canal no Youtube, suas dicas são sempre muito valiosas.
    Abraços
    Estenio e Mirian

    • Alessandro Paiva

      Ôpa!!! Muito obrigado, Estênio! Deixe o endereço do canal aqui nos comentários. Quanto a Kuta Hora, eu não consigo vislumbrar uma virada de noite por lá. A cidade é até grande, e certamente há coisas não turísticas bacanas para se fazer, mas eu, particularmente, me satisfiz com uma jornada bate e volta. Enfim, ficar um pouco mais nunca é demais :-).

  9. Estenio Mercante

    Dê uma olhada no nosso canal
    Estenio e Mirian Pelo Mundo

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