Um dia em Toledo

Toledo vista do outro lado do rio Tejo. Destaque para o Alcázar e para a Ponte de Alcántara

Em poucos dias, a Espanha já havia nos seduzido. Embora eu, o Élcio e a Clarice tivéssemos visitado somente Barcelona e Madri, sentíamos total admiração pela cultura e pela história daquele país, além do apreço pelos seus cidadãos, que vinham nos recebendo com muita cortesia.

Motivado pelos belos relatos dos nossos amigos Giselle e Eduardo – que estiveram em Toledo há pouco mais de um ano – o Élcio sugeriu reservar um dia da nossa viagem pela Espanha para conhecer essa pequena cidade medieval, conhecida como La ciudad de las tres culturas. Essa denominação se deve ao fato de Toledo ter sido povoada por cristãos, judeus e muçulmanos por vários séculos. Também é conhecida como La ciudad Imperial, por ter sido a sede principal da corte de Carlos I. Em 1561, depois que o rei Filipe II de Espanha transferiu a corte de Toledo para Madrid, a cidade entrou num lento processo de decadência, do qual nunca mais se recuperou. Hoje, acredito que vive do turismo, e se dependesse do que ela tem para oferecer aos seus visitantes, seria uma das cidades mais ricas do mundo.

Compramos a passagem para Toledo pouco antes de embarcar. A viagem durou cerca de 33 minutos e custou bem barato. Embora a prática turística diz que é prudente comprar os bilhetes com certa antecedência, nem sempre o brasileiro conseguirá efetuar a compra pela internet. Tivemos essa experiência ao adquirir as passagens para Barcelona, daqui do Brasil, quando enfrentamos uma certa dificuldade na hora do pagamento. O site da Renfe, companhia ferroviária espanhola, não aceitava nossos cartões de crédito. Então o Élcio pesquisou e descobriu um blog que dizia que somente os cartões espanhóis são aceitos pelo site da empresa. Achamos meio estranho, mas, por sorte, possuíamos um cartão de crédito do Santander, banco espanhol, que foi aceito.

Por mero descuido, não elaboramos um roteiro para Toledo. Pensamos que, por ser uma cidade pequena, conseguiríamos andar facilmente por suas ruas e encontraríamos todas as atrações concentradas em uma determinada região. Esse foi nosso maior pecado. Ao desembarcarmos na estação, compramos o mapa da cidade com os principais pontos turísticos marcados, achando que aquilo seria suficiente. Mas todo mundo sabe que cidades medievais são uma zorra. É muito difícil se localizar no meio de tantas ruelas tortas e quarteirões irregulares. Enfim, pegamos um táxi na estação, que custou barato, e seguimos nossa jornada. Há quem prefira partir a pé da estação, mas o morro é um tanto severo. Toledo está situada numa colina de 100 metros de altura.

Chegamos ao ponto final do táxi, na esquina das ruas Alférez e Cuesta Carlos, ao lado do Alcázar de Toledo. O taxista nos orientou onde deveríamos começar o passeio, mas não entendemos direito e, muito espertos, seguimos nosso instinto. Era um tal de “Não, é nesta direção” ou “Tal atração é para lá, e não por aqui”, e assim por diante. Caminhamos um pouquinho, passamos pelo Teatro de Rojas até que avistamos a belíssima Catedral de Toledo, primeira atração que visitamos.

Perdidos pelas ruelas estreitas de Toledo

Teatro de Rojas

Catedral de Toledo

Catedral de Toledo

Também conhecida como Santa Iglesia Catedral Primada, a Catedral de Toledo é de deixar qualquer um sem palavras! Foi construída entre 1226 e 1439, e é a sede da Arquidiocese de Toledo. Sua arquitetura apresenta particularidades excepcionais. Embora seja no estilo gótico, possui elementos do Mudéjar, fenômeno exclusivamente espanhol que combina e reinterpreta os estilos românico, gótico e renascentista com a arte islâmica. Já seu altar, conhecido como El Transparente, é no estilo barroco. A uma certa hora do dia, a luz que entra pela fenda no teto faz com que o altar pareça estar se elevando aos céus. Algo do tipo “Óóóhhhhhhhhhh!” Infelizmente, não presenciamos esse espetáculo.

Compramos o ingresso que dava direito a todas as atrações da catedral e a um tour guiado, que culminou na visita à torre, onde está o Sino de São Eugênio (Campana de San Eugenio). Também nos foi concedido um audioguia em português. O bilhete custou 11 euros e valeu muito a pena.

Sino de São Eugênio

O Sino de São Eugênio, também conhecido como La Campana Gorda, é de dar medo! Possui 2,9 metros de diâmetro e pesa 14 toneladas. Possui uma rachadura gigantesca, que, segundo o guia, aconteceu na primeira vez em que o sino soou.

Rachadura no Sino de São Eugênio

A vista lá de cima da torre é muito bonita, embora uma pequena parte do caminho para se chegar até ela possui uma atmosfera meio carregada, a ponto de um menininho do grupo entrar em prantos. Deu dó! Acho que ele teve ataque de claustrofobia. 30 anos de terapia na criança!

Edifício do Ayuntamiento (prefeitura), visto da torre da Catedral de Toledo

Torre da Catedral de Toledo. À direita está a fachada lateral do Palacio Arzobispal e ao centro o passadiço que o liga à catedral.

Descemos a torre e visitamos as demais atrações da catedral. Destaque para os seus 750 vitrais, para a Capela Maior, para o coro e para a sacristia, esta ornada pelo belíssimo afresco de Luca Giordano e recheada de obras de El Greco, Caravaggio, Tiziano, Van Dick, Orrente, Luis Tristán, Goya, Luis de Morales e José Ramos. No meio dessa rica pinacoteca, está uma das obras mais célebres de El Greco: O Espólio de Cristo.

Altar da Capela Maior da Catedral de Toledo

Coro da Catedral de Toledo

Sacristia da Catedral de Toledo. Destaque para o afresco de Luca Giordano e para o quadro “Espólio de Cristo”, este ao fundo

Por ostentar uma enorme riqueza histórica e cultural, a Catedral de Toledo nos proporcionou grandes expectativas em relação ao resto da cidade, confirmadas a cada atração visitada. De lá, seguimos um pouco perdidos pelas estreitas ruelas e paramos para um café.

Mentira! O café foi uma desculpa. Precisávamos era de uma conexão de internet. Sabe aquela propaganda em que o casal entra numa pizzaria e faz mil perguntas imbecis sobre a pizza só para enrolar o garçom, enquanto usa do wi-fi? Pois é, fizemos o mesmo. Enquanto tomamos um delicioso espresso, acessei o aplicativo de mapas do meu celular, localizei nossa posição, varri toda a cidade para garantir acesso ao mapa via GPS nos percursos seguintes e deixamos a cafeteria. Nem assim ficou fácil andar por Toledo. Para piorar, nosso mapa impresso já estava todo escancarado.

Seguimos pela bela Calle Santo Tomé em direção ao Museu Parroquia de Santo Tomé, que abriga o quadro mais famoso de El Greco: O Enterro do Conde de Orgaz, que mede 3,60 por 4,80 metros, pintado entre 1586 e 1588. O ingresso custou bem baratinho, 2,30 euros. Entretanto, esperávamos ver tantas outras coisas naquela igreja. Mas não. Além do quadro, ali está apenas a sepultura de Gonzalo Ruiz de Toledo, morto em 1323. A obra de El Greco foi encomendada em homenagem a ele. Fiquei até satisfeito por ter conhecido a pintura, mas a Clarice e o Élcio saíram daquela visita de cinco minutos bem frustrados. Tanto que, para qualquer furada que aparecesse no nosso roteiro, eles davam o apelido de “Tomé”. Algo do tipo “Quem dá o Tomé em visitante é museu picareta”. Enfim, amigo turista, se for a Toledo, indico uma passada na Igreja de Santo Tomé, desde que você seja um amante das artes. Caso contrário, vai reclamar dos seus 2,30 euros perdidos, sem direito a fotografia lá dentro.

Daquela igreja, retornamos à Calle Santo Tomé e entramos na estreita Calle Ángel até desembocarmos na Calle Reyes Católicos, onde está localizado o Mosteiro de São João dos Reis.

Calle Santo Tomé

Calle Ángel

Fachada do Mosteiro de São João dos Reis

O mosteiro é, sem dúvidas, muito bacana. Foi construído em 1476 para sediar a Ordem de São Francisco, sob a encomenda da rainha Isabel I de Castela e do rei Fernando II de Aragão. Para o Élcio, o clímax da visita ao mosteiro foi poder conhecer um pouco mais da história dessa rainha espertona. Depois de tentarem lhe arranjar vários casamentos, certamente convenientes a todos – menos a ela –, Isabel, finalmente, esposou-se com seu primo Fernando. Aos primos, não era permitido o matrimônio, mas ela fez que fez até conseguir que Rodrigo Bórgia, futuro papa Alexandre VI, num esquema bem armado, permitisse o casamento de pessoas com laços consanguíneos até terceiro grau. Resumindo o que meu amigo adora contar, Isabel, antes de assumir o reinado, era uma songa-monga, mas bastou subir ao poder para virar o capeta. Foi colocada no trono por conveniência, pois todos acreditavam que seria uma figura fácil de manipular. Mas não, a bonitona derrubou todo mundo, inclusive os que lhe deram o poder. Para ficar mais bonita ainda, pediu ao corruptíssimo papa Alexandre VI que lhe concedesse o título de Isabel, a Católica devido aos feitos em prol da fé católica. O mesmo título foi concedido ao rei Fernando, por isso são conhecidos como os Reis Católicos. Fez até sua amiga portuguesa Beatriz de Menezes da Silva ganhar a fama de santa, mas esta só foi canonizada em 1976, quando recebeu o título Santa Beatriz da Silva. Fofocas à parte, o reinado de Isabel foi muito bem sucedido, mudando o rumo da história em toda Europa e no mundo.

Decoração da entrada do Mosteiro de São João dos Reis

Claustro do Mosteiro de São João dos Reis

Voltando ao Mosteiro de São João dos Reis, seu edifício é predominatemente no estilo gótico, mas apresenta alguns elementos do Quattrocento, do Renascimento e da arte Mudéjar. O jardim do claustro é de um charme sem igual. Aquelas mexericas…

Teto no estilo Mudéjar, no claustro do Mosteiro de São João dos Reis

Jardim do claustro do Mosteiro de São João dos Reis

Mexericas no jardim do claustro do Mosteiro de São João dos Reis

Saímos do mosteiro e fomos até o mirante da praça ao lado para uma leve espairecida. Em seguida, descemos uns 70 metros pela Calle del Cambrón até um restaurante do qual não me lembro o nome. Não era lá grande coisa, mas a comida estava muito boa. E o que é melhor, pagamos pouco pela refeição.

Depois do almoço, descemos até a Puerta del Cambrón, um pórtico que dava acesso ao lado oeste de Toledo através da muralha da cidade. É de origem muçulmana, e seu nome se deve à cambroneras, plantas espinhosas que cresciam no lugar.

Puerta del Cambrón

Passamos pelo pórtico, atravessamos a via Paseo Recaredo e chegamos a um outro mirante, de onde se tem uma bela vista do rio Tejo (Tajo). Esse rio contorna a cidade em sua base, formando uma curva acentuada conhecida como Torno del Tajo.

Rio Tejo, com destaque para a Basílica de Santa Leocárdia

Do mirante, retornamos para o lado de dentro da muralha. Como de praxe, andamos um pouco perdidos pelo emaranhado de ruas.

Calle Real, próximo à Puerta del Cambrón

Calle Real (via Instagram)

Calle Merced

Finalmente, chegarmos à Igreja de São Romão, que abriga o Museo de los Concilios y de la Cultura Visigoda.

Igreja de São Romão

Construída no século 13, a igreja é um bom exemplo do estilo Mudéjar. Seu museu, que conserva e protege os vestígios históricos e artísticos visigodos de Toledo, exibe uma coleção arqueológica dos séculos 6, 7 e 8. Uma pequena, porém belíssima exposição.

Museo de los Concilios y de la Cultura Visigoda, na Igreja de São Romão

Ao contrário da Igreja de São Tomé, a entrada para a São Romão é gratuita. De lá, seguimos pela Calle San Román até a praça Padre Juan de Mariana, onde está localizada a San Ildefonso. Não entramos nesta igreja, mas acabei de descobrir que o panorama mais bonito da cidade é avistado de suas torres. Portanto, amigo turista, se for a Toledo, não deixe de conhecer a San Ildefonso e seu mirante.

Residência na Calle San Román (via Instagram)

Já acostumados com a caminhada desnorteada, rumamos por outras belíssimas ruelas da cidade. Não tínhamos motivos para reclamar de ficar “perdidos”, pois, ali, tudo nos interessava.

Pelas ruelas de Toledo

À medida em que caminhávamos, o Élcio e a Clarice insistiam na ideia de que deveríamos ter reservado dois dias para ficar em Toledo. Eu achava que um só seria suficiente, mas, agora, começo a crer que todos estávamos equivocados. Três dias são a melhor opção. Hoje, conferindo no surrado mapa as atrações que não visitamos, percebo que não conhecemos nem um quinto da cidade. Para piorar, não experimentamos a comida típica como deveríamos. Houve muito improviso no roteiro, e isso poderia ter nos custado caro, não fosse a satisfação de estar ali aliada ao céu maravilhosamente azul e a todas as paisagens deslumbrantes.

Pelas ruelas de Toledo

Pelas ruelas de Toledo

Depois de um certo tempo entranhando pela cidade, seguimos em direção ao Paseo del Miradero, que fica localizado na Calle Venancio González. A vista de lá é maravilhosa!

Panorama visto do Paseo Del Miradero. Destaque para a torre do Hospital de Tavera, à esquerda

Na extremidade leste do Paseo del Miradero, inicia-se a Bajada de Alcántara, um caminho que ladeia o Convento de la Concepción.

Bajada de Alcántara e Convento de la Concepción

Panorama visto da Bajada de Alcántara. Destaque para o Hospital Tavera

Panorama visto da Bajada de Alcántara.

De lá, a vista ia ficando cada vez mais excepcional! Estranho não cruzarmos com turistas, pois, para mim, aquele caminho é uma atração e tanto. A Ponte de Alcántara sobre o rio Tejo é o destaque do belíssimo panorama.

Porta e Ponte de Alcántara, sobre o rio Tejo

Bajada de Alcántara

Élcio, na Bajada de Alcántara

Clarice e Élcio na Bajada de Alcántara. Academia de Infantería de Toledo ao fundo

Puerta de Doce Caños, que dá acesso à Bajada de Alcántara

Rio Tejo visto da Ponte de Alcántara

Deixamos a Bajada de Alcántara pela Puerta de Doce Caños, cruzamos a ponte, atravessamos o rio e rumamos pela Subida Hospital.

Toledo vista da Subida Hospital. Destaque para as torres da Puerta de Bisagra

Seguimos em direção a um castelo bem peculiar, daqueles do tipo que desenhávamos quando criança. Mais uma vez, eu estava achando estranho o movimento escasso de visitantes, afinal aquela fortificação domina o horizonte do outro lado do Tejo. Impossível não ser notada. Somente quando chegamos lá é que entendemos o porquê da pouca exploração turística da fortificação, que data nada mais nada menos de 1024 e chama-se Castelo de San Servando. Atualmente, abriga o albergue da juventude da Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha e também funciona como lugar de realização de cursos e conferências. Infelizmente, o castelo não é aberto ao público.

Castelo de San Servando

Pedindo sua licença para dar uma opinião politicamente incorreta, amigo leitor, eu transferiria o albergue para outro edifício e faria do castelo uma atração turística. Mesmo alheio às decisões municipais e/ou patrimoniais, acredito que o San Servando seria um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.

Ao lado do castelo está outro edifício fenomenal: a Academia de Infantería de Toledo, sede do exército. Não é propriamente um ponto turístico, mas admirar sua imponência no alto da colina é uma atração e tanto.

Academia de Infantería de Toledo

Descemos de volta à Bajada de Alcántara e por ela subimos em direção ao Alcázar de Toledo, palácio que se destaca à distância. Quando se está chegando à cidade, não tem construção que chama mais a atenção do que essa, pois está situada na parte mais alta da cidade.

Alcázar, visto da Subida Hospital

No caminho, visitamos o Museu de Santa Cruz. Sua exposição abriga coleções importantes de belas artes, de arqueologia e de arte decorativa, com destaque para obras de El Greco, Luca Giordano, José de Ribera, Vicente Cutanda, Alberto Sánchez e Vicente Carranza. Seu edifício, que entre os séculos 15 e 16 funcionou como um hospital, é uma das obras primas do Renascimento Espanhol. 

Exposição do Museu de Santa Cruz

O Museu de Santa Cruz é Visita obrigatória em Toledo, tanto pela exposição quanto pelo edifício, que é maravilhoso. De lá, seguimos para o Alcázar.

Alcázar

A rica história do Alcázar tem início no século 3. Desde então, sua construção passou por várias reformas. Durante a Guerra Civil Espanhola, precisamente em 1936, foi totalmente destruído pelas tropas da Segunda República Espanhola, sendo posteriormente reedificado. Hoje, abriga a Biblioteca de Castilla-La Mancha e o Museu do Exército. Não visitamos essas exposições, mas valeu a visita por fora.

De frente para o Alcázar, existe outro mirante, local que escolhemos para encerrar nossa jornada por Toledo. Dali, a Academia de Infantería protagoniza o horizonte. Nesse cenário, o rio Tejo não fica para trás, margeando a bela colina que se ergue.

Academia de Infantería de Toledo e o rio Tejo

Logo ao lado desse mirante, existe um bar muito convidativo, que o Élcio escolheu para relaxar e tomar uma taça de vinho. Não que ele estivesse tentando ostentar ou fazer a linha bon vivant, pois é uma pessoa muito simples. O fato é que aquele lugar é muito inspirador. Com uma paisagem deslumbrante à frente e o sentimento de que o dia tinha sido perfeito, impossível não querer sentar-se ali, cruzar as pernas, colocar os óculos escuros e degustar um bom vinho ao ar livre. Assim ele o fez. Já eu, na minha “elegância”, não conseguia ficar ali por mais que cinco minutos. Eu queria era sombra! A combinação de vento seco, frio e sol intenso na moringa por todo o dia provocou em mim o que a Clarice chama de “efeito piscina”, sensação semelhante àquela que se tem quando se passa o dia inteiro nadando debaixo de sol quente. O rosto fica queimando e as vistas ardendo. Ela também estava assim.

Dali, seguimos para o ponto de táxi, na esquina das ruas Alférez e Cuesta Carlos, mesmo local onde chegamos pela manhã. No caminho, passamos por algumas lojinhas de souvenir e por alguns mercadinhos.

Dom Quixote de La Mancha e eu, em loja de souvenir da Calle Gl Moscardó (via Instagram)

Fazendo um balanço daquele passeio de um dia só, Toledo só não foi melhor porque deixamos de conhecer muita coisa.

Portanto, amigo leitor, se você for a Toledo, tente visitar, além dos locais onde estivemos, as seguintes atrações:

• Ermita del Cristo de la Luz;
• Monasterio Santo Domingo el Real;
• Monasterio de Santo Domingo de Silos (el Antiguo);
• Puerta del Sol;
• Casa y Museo de El Greco;
• Sinagoga del Tránsito;
• Sinagoga de Santa María la Blanca;
• Museo Taller del Moro;
• Puerta de Bisagra;
• Iglesia de Santiago del Arrabal;
• Hospital de Tavera;
• Iglesia de San Sebastián;
• Convento de Santa Fe;
• Mezquita de las Tornerías;
• Puerta de Valmardón;
• Iglesia de San Andrés;
• Iglesia de San Nicolás de Bari;
• Posada de la Hermandad;
• Ayuntamiento;
• Palacio Arzobispal;
• Iglesia de los Santos Justo y Pastor;
• Diputación Provincial;
• Iglesia de Santa Leocadia;
• Basílica de Santa Leocadia;
• Iglesia de San Ildefonso;
• Casa-Museo Garcilaso de la Vega;
• Iglesia de Santa Eulalia;
• Cortes de Castilla-La Mancha;
• Convento de San Clemente;
• Iglesia de San Miguel el Alto;
• Centro Cultural San Marcos;
• Museu de Arte Contemporáneo;
• Casa-Museo de Victorio Macho;
• Puente de San Martín;
• Casa de Baño de la Cava;
• Parque Arqueológico Circo Romano;
• Plaza de Toros.

Torço para que você não fique perdido como nós três ficamos. Para ajudá-lo a planejar seu roteiro, marquei em um mapa do Google as sugestões acima e as demais atrações que discorri ao longo deste relato. Acesse o mapa (abaixo) e escolha os pontos turísticos desejados. Não se esqueça de calcular o tempo de permanência em cada local, levando em consideração se a visita é interna ou somente externa. Para visualizar o mapa no Google Maps, clique em “View Larger Map“.

Como você pôde ver, perdemos muita coisa na La ciudad de las tres culturas. Repito que, mesmo assim, nossa jornada foi perfeita. Passear por Toledo foi fascinante, e se deixamos de conhecer vários lugares, que voltemos então para esgotar a cidade e seus pontos turísticos, sem esquecer de provar da comida típica e de apreciar outros bons vinhos espanhóis.

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