Nos relatos de muitos dos turistas que já se aventuraram por terras lusitanas, é notório o fascínio por Sintra. Antes da minha ida a Portugal, em março deste ano, eu sabia pouco ou quase nada sobre essa cidadezinha de quase 380.000 habitantes. Agora que a conheço, sou mais um de seus admiradores, que acredita que quem vai a Lisboa e deixa de ir lá comete quase um sacrilégio.
Embora, ao longo deste post, eu me refira a Sintra como uma cidadezinha, ela é, na verdade, uma vila e tem se recusado a ser elevada à categoria de cidade, ainda que seja um dos municípios mais populosos de Portugal.
Conquanto pequena, Sintra possui atrações espetaculares, as quais contam muita história, expõem requintes arquitetônicos, revelam paisagens deslumbrantes e ostentam uma genialidade cativante. Eu e o Élcio reservamos apenas um dia para conhecer parte dessa riqueza, e lamentamos não ter conseguido visitar tantos outros pontos turísticos da cidade. Mesmo com um roteiro bastante editado, não tivemos tempo suficiente para explorar as atrações como queríamos. Para um turismo feito de maneira básica, um dia em Sintra basta. Contudo, a cidade merece mais que uma simples jornada na base da correria.
Ir lá é muito simples. Basta pegar o comboio (trem em português de Portugal) que parte a cada 20 ou 30 minutos (depende do horário) na Estação Ferroviária do Rossio, em Lisboa. A viagem dura cerca de 40 minutos. O bilhete custa 3,60 € e pode ser pago com o cartão viva viagem.
Pegamos o comboio das 8h23. Às 9h35, já em Sintra, embarcamos no 434, ônibus turístico do tipo hop on hop off, da empresa Scotturb.
Conhecer Sintra a pé pode ser um programa sensacional, desde que o turista esteja fisicamente bem preparado e disposto a seguir por longas caminhadas em morros intermináveis. Já li sobre gente que fez assim e adorou cada minuto, afinal a cidade é intercalada por belas construções e paisagens estonteantes. Para quem não se enquadra nesse perfil aventureiro quase atlético, a dica é utilizar as carreiras (linhas) 434 e/ou 435, percorridas em ônibus hop on hop off da empresa Scotturb. Cada uma dessas linhas faz um trajeto circular que passa pelos principais pontos turísticos da cidade. O ponto final de ambas fica a poucos metros da estação, na Av. Doutor Miguel Bombarda. A carreira 434 passa no centro histórico (com destaque para o Palácio Nacional de Sintra), no Castelo dos Mouros, no Palácio da Pena e no Museu do Brinquedo. O bilhete custa 5 € e pode ser adquirido dentro do próprio ônibus. Já a passagem da linha 435 custa um pouco menos (não me lembro do valor). Seu ônibus passa no centro histórico, na Quinta da Regaleira, nos palácios de Seteais e de Monserrate e no Museu do Brinquedo. Por serem do tipo hop on hop off, o turista pode embarcar e desembarcar nas atrações sem ter que adquirir novo bilhete. Para informações sobre os horários de partida, acesse www.scotturb.com e clique no menu “carreiras”.
Como nosso tempo era curto, elegemos quatro das principais atrações da cidade para serem visitadas: o Palácio Nacional de Sintra, o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena e a Quinta da Regaleira, além de uma pequena caminhada pelo centro histórico.
Começamos pelo Palácio Nacional de Sintra, que já foi um dos palácios reais e hoje é utilizado pelo estado com fins turísticos e culturais.
Construído a partir do século 15, abrigou a Família Real Portuguesa até o fim da monarquia, em 1910. A edificação ostenta traços medievais, góticos, renascentistas e manuelinos, da qual se erguem duas chaminés, que são sua marca registrada.
Seu interior é belíssimo, mas o que mais chamou nossa atenção foi a cozinha. De todos os palácios que visitamos na Europa, aquele foi o primeiro em que vimos esse cômodo, com exceção do Topkapı, em Istambul, que mostra a cozinha, mas apenas o espaço onde ela se localizava, sem seus móveis, equipamentos e utensílios.
Talvez a exposição da cozinha do Palácio Nacional de Sintra se explique no fato de que dela é que surgem as monumentais chaminés.
O palácio fica aberto ao público diariamente, das 9h30 às 19h (último bilhete vendido às 18h30). Depois de visitá-lo, reembarcamos no 434 e seguimos montanha acima até o admirável Castelo dos Mouros.
A fortificação foi erguida entre séculos 8 e 9, durante a invasão muçulmana da Península Ibérica. É um dos lugares mais bonitos que já conheci, tanto pela construção em si quanto pela vista que se abre em meio à robustez de suas muralhas. Sem falar na beleza de sua história, marcada por incursões, conquistas, derrotas e reconquistas.
Quando me deparei com sua escadaria interminável, previ o esgotamento de um frasco de Bufferin 500 mg. Eu tinha certeza que as dores no joelho estariam implacáveis no dia seguinte – ou naquela noite –, mas me enganei redondamente. O Oceano Atlântico e as paisagens rurais que circundam o castelo funcionaram como um anti-inflamatório natural, que revigoraram minhas articulações a cada degrau escalado.
O castelo fica aberto para visitação das 9h30 às 20h (último bilhete vendido às 19h). De lá, pegamos novamente o 434, descendo no ponto do Palácio da Pena.
O Palácio da Pena é o expoente máximo do romantismo do século 19 em Portugal, reconhecido por ser o primeiro palácio da Europa a ser construído nesse estilo. Antes, fora um convento, impiedosamente reduzido a ruínas com o terremoto de 1755. No século 19, o rei consorte Fernando II passou por ali e ficou maravilhado com o que restou do convento e com a vista exuberante das redondezas, assinalada pelo Castelo dos Mouros e pela beleza absoluta das paisagens naturais. Por isso, decidiu construir ali sua futura residência de verão, em 1839. Eu moraria lá fácil!
Seja por dentro, por fora ou à distância, o Palácio da Pena é lindo de morrer! Não é à toa que em julho de 2007 foi eleito uma das Sete maravilhas de Portugal.
O palácio é apenas uma parte do Parque Nacional da Pena. Para conhecer todo o complexo, precisaríamos de mais algumas horas, o que estaria fora de cogitação. Uma pena… (trocadilho dispensado). O horário de funcionamento do parque vai das 9h30 às 20h (último bilhete vendido às 19h). Já o palácio fica aberto das 9h45 às 19h (último bilhete vendido às 18h15).
Mais uma vez, embarcamos no 434 e descemos no ponto do Palácio Nacional de Sintra. Estávamos famintos, então fizemos uma parada para uma refeição acompanhada de um bom vinho português.
Em meus relatos, regularmente, cito as pausas para almoço na intenção de demarcar o andamento das nossas jornadas. Todavia, em Portugal, parar para almoçar ou jantar é mais do que uma etapa da programação do viajante. É um rito turístico. Confesso que não sou fã da gastronomia lusitana, mas reconheço sua peculiaridade. Sem falar das padarias, pastelarias (hum, Pastel de Belém…), confeitarias, queijarias, entre outros.
Após o almoço, a próxima atração seria a Quinta da Regaleira, na minha opinião o lugar mais bacana – digamos excepcional – de Sintra. Para chegar lá, teríamos que pegar o ônibus 435. Porém, ao verificar no mapa, percebemos que não estávamos muito distantes, então fomos andando.
A Quinta da Regaleira possui uma área de quatro hectares que abriga um palácio, jardins luxuosos, lagos, grutas e construções enigmáticas que ocultam significados proclamados por sociedades como a Maçonaria, os Templários e a Rosa-cruz. Seu projeto, um tanto genial, evoca elementos intelectuais não menos divertidos. A propriedade data do século 17 e passou nas mãos de vários donos. Porém, somente em 1904, foram iniciadas as obras que deram origem à sua forma atual. O brasileiro Antônio Augusto Carvalho Monteiro, então proprietário, foi responsável por grande parte do mistério simbólico e iconográfico do local.
Dentre as atrações da quinta, destacam-se O Palácio da Regaleira, a Torre da Regaleira, a Capela da Santíssima Trindade, o Portal dos Guardiães, a Gruta da Leda, o Poço Imperfeito e o Poço Iniciático.
As atrações que mais me fascinaram na Quinta da Regaleira foram o Poço Iniciático e a galeria subterrânea a que ele dá acesso. O poço, que se acredita ter sido usado em rituais de iniciação à maçonaria (daí seu nome Iniciático), possui uma escadaria espiralada de nove patamares, invocando a Divina Comédia de Dante e os nove círculos do inferno, do paraíso e do purgatório. No fim da escadaria, existe uma rosa dos ventos sobre uma cruz templária, uma alusão à Ordem de Rosa-cruz.
Assim que chegamos ao fundo do Poço Iniciático, fomos surpreendidos por várias galerias que o ligam à Entrada dos Guardiães, ao Lago da Cascata, à Gruta do Oriente e ao Poço Imperfeito. Como se todo o conceito empregado na construção desses locais não bastasse, as galerias, que são cobertas com pedras extraídas da orla marítima da região de Peniche, fazem referência a um mundo submerso.
Não havia turista pouco encantado na Quinta da Regaleira. Mesmo que estivéssemos extasiados com tanta beleza e originalidade, fizemos nosso trajeto de forma errada. Recebemos um mapa na entrada, mas fomos caminhando a esmo, negligenciando o percurso mais eficiente. Embora nosso desleixo tenha nos proporcionado bastante surpresa, perdemos um bocado de tempo procurando entender a quinta e percorremos muito caminho repetido tentando acertar as trilhas.
Para informações sobre datas e horários de funcionamento da Quinta da Regaleira, bem como preços de bilhetes, acesse www.regaleira.pt e clique em “Visitas”.
Diz-se que o melhor travesseiro é vendido na Casa Periquita, situada na Rua Padarias 1/7, a menos de um quarteirão do Palácio Nacional de Sintra. Mas isso eu descobri somente agora.
Sintra foi uma surpresa e tanto! Devo dizer que é um dos lugares mais bacanas da Europa. É bela natural e arquitetonicamente, bastante histórica, bem estruturada e deliciosamente receptiva. Quando eu voltar a Lisboa – isso é fato! –, retornarei também a Sintra. É bem capaz de ficar lá por mais de um dia. Preciso explorar o restante do Parque da Pena, visitar os palácios de Seteais, de Monserrate e de Queluz, conhecer o Museu do Brinquedo e dar uma chegada no Convento dos Capuchos. E se me der vontade de bater perna (até lá, talvez eu me torne um praticante de hiking), terei que esticar por mais outro dia. Que comecem os treinos!
contato@fuievouvoltar.com
Alessandro, que lugar maravilhoso! E as fotos estão muito lindas.
Ó… achei que você tivesse ido a Sintra, Rúbia. E não ache que são as fotos, a cidade é muito fotogênica. não tem foto que sai mais ou menos 🙂
Bjs e obrigado pelo comentário!
Eu tenho lembranças de minhas viagens guardadas na minha eternidade…Simplesmente amo a menina Lisboa….
Pois é, Fernando. Digo o mesmo. Não só Lisboa, mas Portugal também é muito bacana. Além de Lisboa, pude ir somente a Sintra e a Coimbra. Dessa pequena amostra, tenho recordações muito especiais. Abraço!
Alessandro, muito linda Sintra. Podes me dizer o tempo gasto (mais ou menos) que vc fez em cada atracao (Quinta da Regaleira, Castelo Mouros e Palacio Pena). Obrigado
Olá, Wagner! Para o Castelo dos Mouros, gastamos 1 hora e 20 minutos. Para o Palácio Pena, 1 hora e meia. Por fim, gastamos também 1 hora e meia na Quinta da Regaleira. Lembrando que o Palácio Pena está localizado no Parque da Pena. Fomos somente ao palácio. Para conhecer o parque, você irá precisar de mais tempo, acredito que por volta de uma hora a mais. Abraço e ótima viagem!
Oi Alessandro
Concordo com você, Portugal foi uma surpresa para mim, simplesmente adorei, fui a primeira vez por cinco dias, depois retornei dessa vez por quinze dias e pretendo voltar novamente. Abraços
Nossa! Terei que fazer como você, Sueli, rsrsr! Esse negócio de ficar só alguns dias não rola mais 🙂 Abraço e ótimos retornos!
Olá Alessandro!
Parabéns, você faz belíssimos relatos, tanto de Lisboa quanto de Sintra, gostei bastante!
Estarei nos dois locais em Abril e seus comentários foram muito úteis, além de serem uma prazerosa leitura.
Abraços!
Denise, muito obrigado 🙂 Belas cidades merecem um cuidado especial ao se fazer um relato. Juro que me esforcei 🙂 Que bom que você gostou. Abraço e ótima viagem!
Bom, comigo a história é diferente 😀 Na realidade, eu vivo em Lisboa, embora, seja do Norte de Portugal (Porto), a cidade que lhe faltou visitar e que – acredite – iria ficar enamorado dela ! Usualmente, costumo visitar mais do que uma vez ao ano todos os sítios por onde passou ( parece que a gente nunca se cansa né?), principalmente de Sintra que é belíssima e Cascais que também tem uma beleza incontestável. Eu amo o meu Porto mas vim para Lisboa e fiquei a amar, Por exemplo, estamos em inícios de Abril e já estão 30º graus; dá para não adorar ? Da próxima vez que vier a Portugal experimente (se quiser seguir em direção ao Sul) visitar a Serra da Arrábida (sitío magnifico, a nossa Côte D`Azur), Tróia (para onde atravessa de Ferry) e toda a costa Vicentina…Tente ir a Sesimbra e perguntar pela praia Ribeira do Cavalo (é uma prainha selvagem de difícil acesso pedestre mas tipo Caraíbas 😀 ), Porto Covo, Vila Nova de Milfontes, o Algarve (claro) e claro não se esqueça do Alentejo porque, apesar de cidades pequeninas como Évora, Beja e Elvas, aposto que vai AMAR … Eu vi todas as suas viagens e depois só pensava ” Poça como nós – Portugal – somos ensolarados comparativamente com os outros países :p “
Oi, Vanessa! Sua mensagem me deixou com mais saudades ainda de Portugal! AMO sua terra 🙂 Porto, sem dúvida, está marcada em meus destinos, e suas sugestões são o máximo! Nunca ouvi falar de alguns dos lugares que você mencionou, e isso me deixou curiosíssimo. Parece ser turismo de primeira qualidade. Aposto que muito leitor do blog, ao ler suas dicas, sentirá o mesmo.
Comparando a outros países, Portugal não é só ensolarado, mas também colorido, divertido, histórico, saboroso, de gente interessante e amiga etc.! Estou certo que voltarei 🙂
Abraços e muito obrigado pela visita!
E Lisboa entrou no leque de opções. Kkkk! Mas que beleza que é Sintra!
Lendo o comentário da Vanessa, a gente percebe como Portugal tem paisagens incríveis e surpreendentes. Ilha da Madeira e Açores também devem ser incríveis!
Você tem toda a razão, seja lá qual for a minha escolha, eu vou ficar feliz!
Ela até me mandou algumas fotos de lá, Alexandre. As praias são sensacionais!
Olá… estou indo à Sintra este próximo fim de semana (30 ou 31/01/2015). Pelo relato, acho que vou passar 1 dia inteiro para tentar conhecer o máximo que puder. Será que tem um passe (ingresso) que possa comprar para todas os acessos aos palácios?
Obrigada pelas dicas!!
Olá Aurenice! Existe bilhete combinado sim, só não sei se abrange todas as atrações. Confira isso em http://www.parquesdesintra.pt/planear-a-sua-visita/horarios-e-precos/ e https://www.blueticket.pt/site/Eticketing_Frm.aspx?ecomm=1&url=https://www.blueticket.pt/ecommerce/site/eticketing_00.aspx&idiomaID=1&eventoId=1055 . Nõa achei a informação clara (onde e como comprar), mas dá a entender que é possível comprar bilhetes combinados. No mais, você vai adorar Sintra! Eu volto em março deste ano 🙂
Abraço e ótima viagem!
Alessandro… ainda estarei por aqui, fico até início de abril rsrsrs. Durante a semana estudos, e no fim de semana, passeios e viagens que puder… Tentando aproveitar ao máximo, com poucos recursos (kkkkkk)
Vou ler os outros posts pra encontrar maaaaais dicas. Valeu!!!!
Ah, joia! Aproveita então 🙂 Abraço!
Alessandro, adorei os detalhes que vc descreveu de cada local, as fotos e seu bom humor! hahahaha Pergunta: em Portugal há daqueles postos de turismo onde distribuem mapas da cidade gratuitamente, como fazem na Itália, por exemplo? Apesar do mapa offline, ainda gosto do mapa na mão!
Obrigada
Oi, Roberta!!! Muito obrigado 🙂 Assim que desembarcar nas estações, aeroportos, rodoviárias etc., procure pelo balcão de informações. Eles costumam dar mapas. Os hotéis que fiquei em Lisboa davam mapas bem detalhados. Se não encontrar nenhum, eles são vendidos nas bancas. Se tudo der errado, salve um mapa offline e apele para o smartphone, rsrsrs! Eu só ando assim. Tem um aplicativo que chama My Pins, que puxa os mapas que monto no Google e os salva offline. O Google Maps também possibilita salvar esses mapas, mas só para Android. Não tem para Apple ainda.
Abraço e ótima viagem 🙂
Boa Tarde Alessandro , ficamos com a mesma impressão de Sintra e com certeza dedicaríamos mais tempo a ela . Quando fores a próxima vez te indico o restaurante A Pendoa melhor bacalhau que comi em Portugal fica bem no centro e a proprietária dona Ana (uma senhora portuguesa bem típica) é muito acolhedora,este restaurante é interessante porque as mesas ficam no centro da sala e ao redor tem estantes que vendem artesanato da cidade muito legal .
Oi, Patrícia! Hum, estive em Sintra há pouco mais de 10 dias, rsrsr! Mas vou voltar, adoro aquilo ali 🙂 Aí levo meus companheiros no A Pendoa. Eu mesmo, não vou comer, porque detesto qualquer tipo de frutos do mar, acredita?! Rsrsrs! Mas com certeza a Dona Ana tem outras comidinhas gostosas para servir 🙂 Abraço e muitíssimo obrigado pelo comentário!
Oi!
Estou montando minha viagem,10/06 tostão por tostão hehe
Quanto vc gastou por pessoa (mais ou menos,claro)para passar o dia em Sintra?Acha interessante ir de carro de Lisboa para fazer Sintra,Estoril e Cascais?Ou de trem e fazer so Sintra?
Valeu!!
Oi, Giovanna! Não sei ao certo quanto gastamos, mas não foi muito caro. Até Sintra, aconselho vocês a irem de trem e lá na cidade peguem o ônibus turístico, conforme oriento na postagem acima. Já Cascais e Lisboa, pegue o trem (veja meu relato de Lisboa). O lugar é pequeno e o passeio é mais bacana se feito a pé.
Agora, se quiser contratar um motorista/excursão para ir a outras cidades (acho que também fazem Cascais e Estoril), tem empresa com pacotes de um único dia. Estive em Lisboa no mês passado e pegamos uma van muito boa do aeroporto até onde ficamos hospedados. O motorista, muito solícito, diz que também faz esse tipo de passeio. O nome dele é José Ferreira. No cartão dele tem somente o telefone de Lisboa: (+351) 91 651 2363. Assim que chegar a Lisboa, dê uma ligada para ele. Tem um passeio de uns 80 euros, indo a 4 cidades que não me lembro exatamente, acho que Fátima, Batalha, Óbidos e Nazaré. Se achar interessante…
Enfim, até Sintra ou Cascais/Estoril, compensa mais ir de trem.
Abraços!!! 🙂
Oi Alessandro estamos indo para Portugal e infelizmente deixei um dia só para Sintra. Pena q não vi o seu blog antes…. Vi que você chegou cedo que horas você terminou todos os seus passeios por Sintra? As informações que você deu são sensacionais , muito obrigada.
Oi, Regina!! Muito obrigado 🙂
Não se preocupe. Com um dia, você aproveita bastante Sintra. Voltei lá há dois meses, dessa vez com mais pessoas, e tudo correu perfeitamente bem. Nas duas vezes, terminamos o roteiro por volta das 16h30, relativamente cedo. Não era primavera ou verão, então o sol se punha mais cedo. Mas, agora que já é quase verão por lá, a noite demora mais a cair, então dá pra aproveitar bem mais.
Uma excelente viagem pra vocês! Aproveitem bastante 🙂
Olá Alessandro muito bom seu relato, parabéns! Quanto tempo você gastou a pé do Palácio Nacional de Sintra até a Quinta da Regaleira? Muito obrigada.
Oi, Fernanda! Muito obrigado 🙂 A caminhada não é muito longa. Se não me engano, não demoramos mais que 15 minutos. Acabei de recorrer ao querido Google Maps: 13 minutos 🙂
Abraço e ótima viagem!!!
Muito obrigada mais uma vez! 😀
Pingback: 10 lugares reais que parecem saídos de contos de fadas | Dela Mila
Muito bom o site, “perdi” um bom tempo viajando na tela do pc.
Tenho uma duvida sobre o Onibus 434 de Sintra, quando ao comprar o ingresso, voce pode entrar e sair dele a qualquer momento, ir em um e voltar no seguinte, ou existe um horario pré determinado de parada em cada lugar?!
Oi, Gustavo!! Muito obrigado! Quanto ao ônibus, você pode embarcar e desembarcar quantas vezes precisar, em qualquer parada. Tem apenas que manter o bilhete com você o tempo todo, mostrando-o ao motorista sempre que embarcar. Não sei a frequência dos ônibus, mas não demoram muito. Abraço!!
Gostei muito do site e principalmente das dicas de Sintra. Só em saber que fez tudo em um dia, ja me deu muita esperança kkk Como muitos aqui, terei apenas 1 dia. Vou em novembro e o dia é mais curto. Como quero conhecer o Palácio de Queluz (de 9h as 10h no max), cortei do meu roteiro entrar no Palácio de Sintra. Vou de carro. Devo chegar na vila de Sintra as 10:30h. Consigo conhecer a Quinta da Regaleira, Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena (sendo esse ultimo, só conhecer os terraços, não pretendo entrar no Palácio)? E depois desço por Cascais e volto para Lisboa pelo litoral. Da certo essa logística?
Oi, Pedro! Muito obrigado!! Você consegue fazer tudo isso sim, especialmente de carro, assim você não depende dos horários do ônibus turístico. Só tem que ficar atento ao relógio, porque é tanta beleza e coisa bacana que a gente acaba se distraindo, rsrs! E se bobear, dá pra você conhecer o Palácio da Pena todo. Faça um esforço, porque ele é sensacional. Otimize seu tempo 🙂 Já Cascais, você chegaria no final da tarde, certo? Bem, é uma cidade litorânea, em que a visita durante o dia é bem legal. Mas ir à tarde ou à noite não vai prejudicar seu passeio, mesmo porque você tem um dia somente, certo?! Abraço e aproveite bastante!
Ate salvei nos favoritos essa matéria pra eu manter meu roteiro intacto ate o dia da viagem e ter esperança q vai dar td certo kkkkk como moro no litoral do ES, o litoral em si dos outros lugares não me enchem muito os olhos não. logico que cada praia, cada cantinho do mar desse mundão tem sua particularidade, mas meu foco nesse dia sera conhecer Sintra e seus castelos. Cascais e Estoril serão consequência. Como posso voltar por elas, então custa nada rsrsrs inclui no roteiro uma parada para uma fotinha na Boca do Inferno e Farol de Santa Maria, se der, beleza, se nao der, pelo menos passei por Cascais e Estoril rsrsrsrs
Ah, bacana! Boas jornadas por terras lusitanas. Abraço!